sexta-feira, 26 de outubro de 2012



Descoberta pode ajudar no desenvolvimento de tratamento personalizado.
Foco é aumentar sobrevida de pacientes; estudo foi publicado na 'Nature'.

Do G1, em São Paulo
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Um grupo de pesquisadores internacionais afirma ter mapeado o genoma do câncer de pâncreas e descoberto mutações que influenciam no tratamento da doença. Com isso, no futuro, será possível desenvolver tratamentos personalizados que darão uma sobrevida maior aos diagnosticados com este carcinoma.
Um estudo que durou cinco anos para sequenciar a estrutura do DNA de 99 tumores pancreáticos. Os pesquisadores identificaram mais de 2 mil mutações no gene KRAS, encontrado em 90% dos casos de câncer de pâncreas. No entanto, outras milhares de alterações foram detectadas em apenas 1% ou 2% dos tumores.
Segundo a investigação, publicada nesta quarta-feira (24) na revista científica “Nature”, as mutações de genes identificadas podem ser associadas a modificações em tratamentos da doença. Em alguns pacientes, houve aumento do tempo de vida.
A análise identificou 16 genes, sendo que oito apresentaram alterações ligadas ao câncer. No restante não foi comprovada qualquer relação com a doença. Algumas das novas mutações foram localizadas nos genes envolvidos na orientação dos axônios, que ajudam a regular processos como o desenvolvimento de órgãos e sua cura.

Um estudo adicionado à evidência sugeriu que se invista no desenvolvimento de tratamentos personalizados deste câncer, atendendo a necessidades distintas dos pacientes -- o que poderia uma sobrevida maior.
O câncer de pâncreas é a quarta principal causa de morte por neoplasia no mundo. Menos de 5% dos pacientes sobrevivem cinco anos após o diagnóstico, uma estatística que quase não se alterou em 50 anos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012



Especialistas deram dicas do que comer sem culpa para não ganhar peso.
Vegetais e folhas são certos e receitas podem deixá-los mais saborosos.

Do G1, em São Paulo

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Emagrecer sem parar de comer pode parecer um sonho, mas é possível, como mostrou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta sexta-feira (12). Mas a regra vale apenas para alguns alimentos pouco calóricos, como por exemplo, a salada de folhas e tomate, a limonada e a gelatina diet.
Alguns vegetais, como o agrião e o pepino, além de terem poucas calorias, também são antioxidantes e ricos em vitaminas. O suco de tomate, preparado com sal e cheiro verde, é uma boa receita que pode substituir, por exemplo, o lanche da tarde.
Além desses, existem temperos que também estão liberados, como o alho, o vinagre, o orégano e o manjericão. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, os temperos com gosto forte geralmente dão mais saciedade e podem ser consumidos à vontade.
Na hora de temperar as folhas, é preciso cuidado. Molhos industrializados devem ser evitados; no lugar, use molho de maracujá ou mostarda.
A dica da nutricionista Nádia Brito é preparar uma salada de alface, agrião, rúcula e tomate (normal ou cereja) e temperar com limão, uma colher de sopa de azeite e duas colheres de sopa de mostarda ou de suco de maracujá.
Outra receita é preparar um molho vinagrete com cebola, tomate e atum cru ou enlatado em água. Esse molho pode ser colocado dentro de uma alface americana ou de uma endívia. A alface americana também pode levar repolho refogado, tomate cereja e azeite para ficar mais saborosa.
Para acompanhar esses alimentos liberados, a dica são os carboidratos, que são fontes de energia essenciais para o corpo. A batata doce é um exemplo que pode ser uma boa opção para comer com a salada. Uma dica é cortá-la em rodelas e levá-la ao forno de microondas por cinco minutos; ela ficará seca, como uma batata chips.
Além desses, há também outros alimentos que, apesar de serem um pouco mais calóricos (duas colheres de sopa têm 36 calorias), também estão praticamente liberados. São eles: abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, brócolis, broto de feijão, cenoura, chuchu, cogumelo, couve-flor, ervilha torta, palmito, pimentão, quiabo, shimeji, shitake e vagem.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, na hora de beliscar, a dica é optar por cenoura e pepino cortados em tirinhas e temperados com pouco sal. Para preparar esses petiscos, a nutricionista recomenda colocar os alimentos em um pote com gelo e sal grosso.